Ao contrário da maioria das religiões o gnosticismo não culpa a Humanidade como um todo por uma suposta queda de Graça (o que equivale ao pecado original no Cristianismo) e pelo contrário afirma que a razão pela qual o mundo não é perfeito como todos sonhamos no mais íntimo do nosso ser é porque ele foi criado de forma imperfeita.
Todo o sofrimento que infligimos uns aos outros, a nós mesmos e ao meio que nos acolhe pelo simples facto de existirmos não pode ser negado mas da perspectiva do gnóstico tudo isso representa apenas metade da realidade. A outra metade é a realidade espiritual que contem o Espírito (que representa a parte autêntica do ser humano, a única que possui uma verdadeira ligação com o Divino, uma chama divina), que é o nosso verdadeiro Ser. O objectivo do gnóstico é conhecer essas realidades espirituais através da gnose libertando o Espírito da prisão do corpo e da mente.
A questão da imperfeição do cosmos levanta a pergunta óbvia do porquê um Deus omnipotente e benevolente criaria algo imperfeito. A resposta é que não criou. Para os gnósticos a Realidade Divina (o que costumamos chamar Deus) não cria, mas antes emana a sua essência divina que passa do intangível ao físico tornando-se as suas manifestações progressivamente mais concretas e específicas. No mito gnóstico da Realidade Divina emanou um ser, Sophia (a Sabedoria), que por sua vez gerou o Demiurgo (significa literalmente meio criador) e os arcontes que juntos são responsáveis pela criação do mundo material e a gestão do “sistema” ou a forma como o mundo funciona. Infelizmente, ao contrário dos seres humanos, nem o Demiurgo nem os Arcontes possuem a chama divina e por isso a invejam a Humanidade que graças a Sophia possui uma hipótese de reunião com o Divino (segundo o mito gnóstico Sophia percebeu o seu erro ao criar o Demiurgo e como tal desceu à Terra para dotar a Humanidade da Chama Divina) e por isso aprisionam-nos no mundo mundano.
Todo o sofrimento que infligimos uns aos outros, a nós mesmos e ao meio que nos acolhe pelo simples facto de existirmos não pode ser negado mas da perspectiva do gnóstico tudo isso representa apenas metade da realidade. A outra metade é a realidade espiritual que contem o Espírito (que representa a parte autêntica do ser humano, a única que possui uma verdadeira ligação com o Divino, uma chama divina), que é o nosso verdadeiro Ser. O objectivo do gnóstico é conhecer essas realidades espirituais através da gnose libertando o Espírito da prisão do corpo e da mente.
A questão da imperfeição do cosmos levanta a pergunta óbvia do porquê um Deus omnipotente e benevolente criaria algo imperfeito. A resposta é que não criou. Para os gnósticos a Realidade Divina (o que costumamos chamar Deus) não cria, mas antes emana a sua essência divina que passa do intangível ao físico tornando-se as suas manifestações progressivamente mais concretas e específicas. No mito gnóstico da Realidade Divina emanou um ser, Sophia (a Sabedoria), que por sua vez gerou o Demiurgo (significa literalmente meio criador) e os arcontes que juntos são responsáveis pela criação do mundo material e a gestão do “sistema” ou a forma como o mundo funciona. Infelizmente, ao contrário dos seres humanos, nem o Demiurgo nem os Arcontes possuem a chama divina e por isso a invejam a Humanidade que graças a Sophia possui uma hipótese de reunião com o Divino (segundo o mito gnóstico Sophia percebeu o seu erro ao criar o Demiurgo e como tal desceu à Terra para dotar a Humanidade da Chama Divina) e por isso aprisionam-nos no mundo mundano.
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